..... + .....
Que fazes por aqui ó gato?
Que ambiguidade vens explorar?
Senhor de ti, avanças, cauto,
meio agastado e sempre a disfarçar
o que afinal não tens e eu te empresto,
ó gato, pesadelo lento e lesto,
fofo no pelo, frio no olhar.
De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que Deus te deu a repentina unha
que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato, cumplice de um medo
ainda sem palavras, sem enredos,
quem somos nós, teus donos ou teus servos?
Sem comentários:
Enviar um comentário